ele pediu uma tosta mista e eu uma tosta de fiambre. num ápice a empregada preparou-lhe a tosta, colocou-a na tostadeira e perguntou-me que tipo de pão eu queria. disse-lhe que podia ser do mesmo. agarrou na (mesma) sêmea, cortou-lhe duas fatias, recheou-as de fiambre; pousou tudo num prato e olhou inexpressivamente para mim. como não me mexi, (ela) lá interrompeu o silêncio e perguntou-me se era para aquecer. disse-lhe que sim (pensando se, guardava, ou não, para mim, um qualquer comentário sobre a diferença entre uma tosta e uma sandes). no entretanto, novo bloqueio: (ela) olhava para a tostadeira e para o microondas sem conseguir decidir-se até que (se) decidiu a perguntar-me; pacientemente disse-lhe que podia ser na tostadeira.
e enquanto ele comia a tosta mista e eu esperava pela (minha) tosta de fiambre deu-me para pensar no futuro: (tudo bem que) será um pedido palerma e (eventualmente) mais dispendioso, mas não será mais fácil passar a pedir uma tosta mista sem queijo?
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