na mesa acumulavam-se os tónicos copos de gin.
e ele, entre risos, contava-me uma estória:
e isto e aquilo e aqueloutro.
...e depois ele deu-lhe um xoxo na bochecha...
e yada-yada-yada e risos.
disse-lhe que num-percebi.
(e) ele, entre risos, recomeçou a estória,
e eu voltei a bloquear na parte do
...xoxo na bochecha.
e ele, rindo, continuou a estória.
e depois contou-ma outra e outra vez.
e eu, sem (conseguir) ouvir a estória:
o (meu) neurónio parava sempre no
...e depois deu-lhe um xoxo na bocheca.
e (eu) apenas lhe dizia que num-percebia,
e ele (lá) recontava a estória
que eu não ouvia
porque não percebia.
e ele não percebia
porque (raio) eu não me ria.
veio mais uma rodada,
ele, entre risos, foi contar a história a outros;
e eu, eu que lhe tinha dito e repetido uns quantos num-percebi
nem sequer lhe consegui perguntar:
o que (raio) é que um xoxo na bochecha?
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