inutilidades diversas e dispersas em circunstâncias complexas mas cumulativas. ou não.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
fruta
hoje comi uma laranja. era meia doce e meia amarga. tudo bem que o preconceito não é bonito, mas uma laranja que dá para os dois lados já é abuso...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
(hoje) dói-me a cabeça
ontem encontrei q. com cara de quem esteve à beira do precipício mas, sobretudo por (inata) preguiça, não avançou. falou-me de tretas e de cenas e num pessoniano assomo disse-me "a criança que fui chora na estrada, deixa-a ali quando vim ser quem sou; mas hoje, vendo que o que sou é nada, quero ir buscar quem fui onde ficou.". disse-lhe que sim e que não. e disse-lhe também que o puto que fui, brinca na estrada, que o deixei por aí quando vim ser quem sou; e que hoje, como não me arrependo de nada, não quero ir buscar quem fui onde ficou. e depois bebemos cerveja como se não houvesse amanhã (não vejo o interesse em pensar na ressaca).
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
não há almoços grátis
ontem no restaurante o prato do dia custava cinco euros e quarenta e três cêntimos. primeiro estranhei e depois entranhei... não há paciência para o preço certo em euros.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
Mestre(s) #01
Marques da Silva, aparte de ter sido um arquitecto de excepção, era um homem de elegante e aristocrático porte e com um camuflado sentido de humor. quando lhe perguntavam como corria a vida, respondia com um lacónico bow-window.
sábado, 26 de janeiro de 2008
coincidências #02
tal como Gropius, q. não sabe (nem nunca soube) desenhar. aparte disso Gropius projectou a Bauhaus e q. chumbou a projecto.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
delirante competição
é impressão minha ou os supermercados andam numa alucinante competição para fazer o pior anúncio de sempre?
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
revendo l.
há dias estive com l., foi bom revê-lo e entre minis e médias trocar uns absurdos. é um tipo dificilmente definível aquele l., dos que são capaz de vender a alma ao diabo e (pouco depois) comprá-la por metade do preço.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
largos passos até ser (um) texugo
apesar de umas quantas nicotinadas excepções, há um mês, doze dias e algumas horas que não penso (lá muito) no abandono dos trinta cigarros diários. troquei-os por um alucinante consumo de pastilhas: das normalíssimas amorangadas às de efeitos refrescantes com higiénicó-orais paladares ou pseudo-explosões-de-não-sei-bem-o-quê que conjugam sabores como a baunilha e o limão ou o melão e a cenoura. no entanto, e para não enjoar tanto, tento alternar o desenfreado pastilhado consumo com rebuçados, gomas diversas ou chocolates (embora os halls também sirvam). por vezes, antes de chegar a casa, entro no supermercado para comprar uma caixa de bombocas, senão, nada como uma dose reforçada de gelado de limão.
entre o cancro de pulmão e a vida saudável, optei (a custo) pelos diabetes.
entre o cancro de pulmão e a vida saudável, optei (a custo) pelos diabetes.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
há mar e mar (e há o ir)
do ponto de vista da questão (seja ela qual for), angola afigura-se (cada vez mais) como um óptimo local para se ir trabalhar. o que não há é (muitos)arqueólogos a concordarem com a ideia.
domingo, 20 de janeiro de 2008
regionalismo crítico
por questões de contexto, q. defende uma arquitectura desconstrutivista para Angola.
sábado, 19 de janeiro de 2008
that's what friends are for
entre minis e príncipes a conversa descambou para a política. se o capitalismo fosse pior que o comunismo, os norte-americanos iam a nado para Cuba, argumentou q.; procurei explicar-lhe que essa era uma ideia errada e que envolvia um anacronismo que em matéria de religião era um (perfeito) absurdo. insultámo-nos (mentalmente) em silêncio e pedimos mais uma girafa.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
come as you are
and I swear that I dont have a gun, no I dont have a gun, no I dont have a gun, porreiro pá, tinhas dado um bom político.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
olhar em frente
sempre que q. decide ignorar o seu quê de deprimido e adopta uma postura mais correcta (com o consequente andar na rua de cabeça levantada) acaba (inevitavelmente) por pisar m*rd*.
sábado, 12 de janeiro de 2008
arquitectos...
quando a mãe de q. foi a sua casa ficou desolada. achou deprimente não haver uma planta sequer. dias mais tarde ele imprimiu três.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
liberdade de expressão
li hoje num qualquer blogue "eu quero é que a tua opinião vá para o c*r*lh*!!!". pérolas como estas deviam andar de mãos dadas com a liberdade de expressão"
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
sabedoria chinesa #01
depois de ser condenado à morte, um mestre chinês-cujo-nome-não-memorizei teve de ser levado para o cimo de um monte afim de ser cumprida a (sua) sentença. como o percurso (ainda) era longo os executores decidiram fazer uma paragem junto a uma figueira. quando um dos executores ofereceu um figo ao mestre chinês, ele declinou; fazem-me mal à saúde, terá dito.
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