quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

philomena [2013] stephen frears

bonito o modo como a ironia e o sarcasmo esbarram na (in)genuidade de quem viveu (o que viveu) e ainda assim aprendeu a perdoar. é (como que uma viagem tentando) explicar monty python a quem gosta dos malucos do riso.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

up in the air [2009] jason reitman

em tempos de electrónicas missivas, recebi (finalmente) uma carta (impecavelmente dobrada e num correcto e sucinto português). começava com um cordial cumprimento e (depois) avançava para um yada-yada-yada técnico rematado por um "está dispendado a partir do dia trinta de abril".
e essa foi a parte menos boa, e que me deixou um tanto à nora, e agora? sim, e agora? reitero, e agora? pois, e agora, que raio farei eu no dia um de maio?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

woody allen's dixit

aquele que não perecer pela espada ou pela fome perecerá pela peste;
          (de-modos-que) para quê fazer a barba?
     



sábado, 15 de fevereiro de 2014

amour [2012] haneke

a lentidão do filme era proporcional à sua beleza,
e eu esforçava-me por manter os olhos abertos.
do nada fui arrebatado por uma pequena troca de palavras:
"- o que dirias se ninguém aparecesse no teu funeral?"
"- provavelmente nada."

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

para a (minha) maria

um beijo.

the smiths

porque até há quem defenda que hoje é um dia especial, desgastei os neurónios em busca da surpresa ideal para a (minha) maria: ela espera uma prenda surpreendente, e eu vou surpreende-la com nada.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

2013 late cultural review

2mil e treze não foi dos anos em que mais li;
e o que li de 2mil e treze nada foi de transcendente.
das palavras lidas recordarei o wilt do tom sharpe,
antigo (literário) alvo que de 2mil e treze nada tem.

ouvi, no entanto, muita música nova:
estreias, segundo álbuns e (desejados) regressos.
uns bons, outros nem por isso;
talvez oiça (os mais agradáveis) mais uns quantos pares de vezes,
mas nada que algum dia figure nas minhas inenarráveis playlists.

das séries nem valeria a pena escrever:
ter perdido a nova season do arrested development
não é coisa que (me) mereça perdão.

estranhamente, e ao contrário do normal, vi muito cinema.
uns maus e outros razoáveis e nos entretanto's alguns bons.
vi (também) uns quantos geniais, (mas nenhum era desta década).

assim, e (re)olhando para trás, constatei que
(oh, vida...é-que-nem-é-bom...)
o meu momento cultural de 2mil e treze foi este: