comprei a men's health;
li a revista do princípio ao fim;
continuo gordo e fora de forma.
presumo que tenha faltado algo,
(só) não sei bem o quê.
inutilidades diversas e dispersas em circunstâncias complexas mas cumulativas. ou não.
segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
fashion
não tenho paciência para blog's sobre moda e cenas-tipo-tendências.
(agora) uma coisa é certa:
não percebo o porquê de um homem usar umas calças vermelhas.
(é que nem-é-bom.)
(agora) uma coisa é certa:
não percebo o porquê de um homem usar umas calças vermelhas.
(é que nem-é-bom.)
old before i die
não me chateia envelhecer,
(até porque gosto dos pelos brancos na barba);
o meu medo é outro...
... é que não queria (mesmo) nada passa a gostar do preço-certo.
(até porque gosto dos pelos brancos na barba);
o meu medo é outro...
... é que não queria (mesmo) nada passa a gostar do preço-certo.
quinta-feira, 27 de março de 2014
just (acoustic rare demo)
há grafit's que são (verdadeiras) obras de arte.
(já) eu prefiro uns (bons) chocos com tinta.
(já) eu prefiro uns (bons) chocos com tinta.
quarta-feira, 26 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
read my mind
(ainda) sou do tempo em que entrava numa livraria e me via rodeado pelo binómio ficção e não-ficção.
no entretanto os tempos mudaram e, (dados uns pares de passos,) vejo-me rodeado pelo contemporâneo binómio: como-cozinhar-coisas ou como-adoptar-a-dieta-das-cenas.
tinha prometido a mim (mesmo), que enquanto não terminasse o murakami e iniciasse a piada infinita seguido das (des)venturas do bravo svejk não compraria (mais) nenhum livro.
concentrei-me (então) nos rodapés e nos roda-tectos na esperança de ignorar as (in)termináveis filas de lombadas. não resultou, e entre o aqui-e-o-ali agarrei no nós (se influenciou o mil-nove-oitenta-e-quatro é bem capaz de ser melhor que o secret story) e pouco depois não resisti a um compêndio de artigos do david foster wallace (era-me impossível não ler o artigo sobre a (anual) entrega de prémios da indústria de karaté sueco).
anyway, (tenho para mim que) as livrarias são covis de vis e atafulhadas estantes que nos seduzem com mais páginas para ler quando o que precisamos é de (mais) tempo para ler as (acumuladas) páginas (ainda) não lidas.
"you know, the whole thing about perfectionism. the perfectionism is very dangerous, because of course if your fidelity to perfectionism is too high, you never do anything. because doing anything results in- it's actually kind of tragic because it means you sacrifice how gorgeous and perfect it is in your head for what it really is." david foster wallace
no entretanto os tempos mudaram e, (dados uns pares de passos,) vejo-me rodeado pelo contemporâneo binómio: como-cozinhar-coisas ou como-adoptar-a-dieta-das-cenas.
tinha prometido a mim (mesmo), que enquanto não terminasse o murakami e iniciasse a piada infinita seguido das (des)venturas do bravo svejk não compraria (mais) nenhum livro.
concentrei-me (então) nos rodapés e nos roda-tectos na esperança de ignorar as (in)termináveis filas de lombadas. não resultou, e entre o aqui-e-o-ali agarrei no nós (se influenciou o mil-nove-oitenta-e-quatro é bem capaz de ser melhor que o secret story) e pouco depois não resisti a um compêndio de artigos do david foster wallace (era-me impossível não ler o artigo sobre a (anual) entrega de prémios da indústria de karaté sueco).
anyway, (tenho para mim que) as livrarias são covis de vis e atafulhadas estantes que nos seduzem com mais páginas para ler quando o que precisamos é de (mais) tempo para ler as (acumuladas) páginas (ainda) não lidas.
"you know, the whole thing about perfectionism. the perfectionism is very dangerous, because of course if your fidelity to perfectionism is too high, you never do anything. because doing anything results in- it's actually kind of tragic because it means you sacrifice how gorgeous and perfect it is in your head for what it really is." david foster wallace
quinta-feira, 20 de março de 2014
you always hurt the ones you love
pedem-me para escolher uma música;
como se se pudesse escolher uma música como se escolhe a água tónica de um (tónico) gin.
(mas não,) não é assim.
não se escolhe uma música, ou pelo menos eu não (a) escolho. escolher uma música é uma espécie de cena-tipo-coisa que nem-é-boa. não é uma escolha, é uma não-escolha, o que fica não é a música escolhida, são as músicas preteridas, e isso não faço, a mim o medo assiste-me e na volta as (preteridas) músicas ainda amuavam e (depois) eu ficava privado de as ouvir. não, num-quero. (e), tal (como) uma (qualquer) criatura vil e baixinha, fugirei à questão.
sendo assim, (ou assim sendo,) aproveito para vos falar do blue valentine: meu guilty pleasure cinéfilo que, sem pretensões de ser uma obra maior, é um singelo retrato do amor eterno e de como a eternidade do amor pode durar um par de anos. o filme oscila entre as discussões do casal no presente e os flashback's dos (passados) tempos felizes. às três por duas, e durante um (curto) par de minutos, canta-se (num goofy tom) uma música pateta para nos mostrar o quanto o amor é palerma.
dura um par de minutos. bem menos que esta longa prosa que se queria curta. um par de minutos que teimo em ouvir, e ouvir...e ouvir.
you always hurt the ones you love, cover(ed) by ryan gosling.
o texto será lido e a música transmitida no programa ele&ela da rádio torre de moncorvo;
um programa que (não só) recomendo, como (, e se algum dia o ouvir,) sou (bem) capaz de o elogiar.
como se se pudesse escolher uma música como se escolhe a água tónica de um (tónico) gin.
(mas não,) não é assim.
não se escolhe uma música, ou pelo menos eu não (a) escolho. escolher uma música é uma espécie de cena-tipo-coisa que nem-é-boa. não é uma escolha, é uma não-escolha, o que fica não é a música escolhida, são as músicas preteridas, e isso não faço, a mim o medo assiste-me e na volta as (preteridas) músicas ainda amuavam e (depois) eu ficava privado de as ouvir. não, num-quero. (e), tal (como) uma (qualquer) criatura vil e baixinha, fugirei à questão.
sendo assim, (ou assim sendo,) aproveito para vos falar do blue valentine: meu guilty pleasure cinéfilo que, sem pretensões de ser uma obra maior, é um singelo retrato do amor eterno e de como a eternidade do amor pode durar um par de anos. o filme oscila entre as discussões do casal no presente e os flashback's dos (passados) tempos felizes. às três por duas, e durante um (curto) par de minutos, canta-se (num goofy tom) uma música pateta para nos mostrar o quanto o amor é palerma.
dura um par de minutos. bem menos que esta longa prosa que se queria curta. um par de minutos que teimo em ouvir, e ouvir...e ouvir.
you always hurt the ones you love, cover(ed) by ryan gosling.
um programa que (não só) recomendo, como (, e se algum dia o ouvir,) sou (bem) capaz de o elogiar.
quarta-feira, 19 de março de 2014
2010 [1984] peter hyams
depois de ver o dois-mil-e-um pareceu-me por bem ver o dois-mil-e-dez.
qual quê; o que parecia uma boa ideia foi uma espécie de regresso ao (secundário) passado.
(ou seja,) foi como ler um bom romance e depois passar uma vista de olhos pelo resumo das edições europa-américa.
qual quê; o que parecia uma boa ideia foi uma espécie de regresso ao (secundário) passado.
(ou seja,) foi como ler um bom romance e depois passar uma vista de olhos pelo resumo das edições europa-américa.
terça-feira, 18 de março de 2014
daybreak
como não com ando vontade de aturar gente;
decidi convidar-me (apenas, e só, a mim) para jantar;
sei que será complicado dividir a conta,
mas ao menos vou beber pelos dois.
decidi convidar-me (apenas, e só, a mim) para jantar;
sei que será complicado dividir a conta,
mas ao menos vou beber pelos dois.
sexta-feira, 14 de março de 2014
2001: a space odyssey [1968] stanley kubrick
atendendo que mais-vale-tarde-que-nunca, vi finalmente o filme.
foi(-me) impossível não pensar no little britain.
foi(-me) impossível não pensar no little britain.
quinta-feira, 13 de março de 2014
sick & tired; rise & shine
o documento que me (des)anima tem dois tipos de tópicos: os (des)interessantes e os que nem-interessam-ao-menino-jesus. e eis-me (aqui) hoje às voltas com o tema: "portas interiores".
nada há de mais difícil que descrever o óbvio.
assim, posso (sempre) nada escrever e citar os escritos de pereira da costa em 1955:
"as portas interiores (...) são os vãos de batentes que funcionam nos portais abertos nas paredes divisórias das edificações".
a segunda opção será nada citar e arriscar a descrição do óbvio, o que descambou em algo como isto:
"as portas interiores são portas interiores porque se localizam no interior das construções, (pois) se se localizassem no limite seriam portas exteriores. é pois essa a grande diferença entre portas exteriores e portas interiores: quando se atravessa uma porta interior passa-se do interior de um compartimento para o interior de outro, (já) com as exteriores passa-se algo diferente: ou se entra no edifício ou se sai do edifício, porque se se passar de uma parte do edifício para outra, (lá está) não é através duma porta exterior mas sim de uma porta interior."
(de modos que) me encontro agora em mais um dos meus não-dilemas:
cito e não uso as minhas palavras?
uso as minhas palavras e nada cito?
intercalo com (pinocas) fotografias as minhas palavras com a citação?
uso só fotografias?
solto um par de espirros e meto baixa?
nada há de mais difícil que descrever o óbvio.
assim, posso (sempre) nada escrever e citar os escritos de pereira da costa em 1955:
"as portas interiores (...) são os vãos de batentes que funcionam nos portais abertos nas paredes divisórias das edificações".
a segunda opção será nada citar e arriscar a descrição do óbvio, o que descambou em algo como isto:
"as portas interiores são portas interiores porque se localizam no interior das construções, (pois) se se localizassem no limite seriam portas exteriores. é pois essa a grande diferença entre portas exteriores e portas interiores: quando se atravessa uma porta interior passa-se do interior de um compartimento para o interior de outro, (já) com as exteriores passa-se algo diferente: ou se entra no edifício ou se sai do edifício, porque se se passar de uma parte do edifício para outra, (lá está) não é através duma porta exterior mas sim de uma porta interior."
(de modos que) me encontro agora em mais um dos meus não-dilemas:
cito e não uso as minhas palavras?
uso as minhas palavras e nada cito?
intercalo com (pinocas) fotografias as minhas palavras com a citação?
uso só fotografias?
solto um par de espirros e meto baixa?
Etiquetas:
(des)abafos,
este documento que me (des)anima,
pois
quarta-feira, 12 de março de 2014
prayer of dice
volta-não-volta dá-me para ourvir mash-up's. há sempre um no meio de noventa e sete que tem a sua piada. e depois existem os outros, desta vez fui brindado com uma (aterradora) miscelânea que combinava bon jovi com tiesto.
(definitivamente,) os filmes de terror são sobrevalorizados.
(definitivamente,) os filmes de terror são sobrevalorizados.
terça-feira, 11 de março de 2014
here is no why
que se faz depois de uns quantos pares de meses a ansiar pelo sol?
(naturalmente,) procura-se uma sombra.
(naturalmente,) procura-se uma sombra.
segunda-feira, 10 de março de 2014
mellon collie and the infinite sadness
(na pior altura,) nada mais há de previsível que um imprevisto.
quinta-feira, 6 de março de 2014
happy [2013] pharrell williams
chateei-me comigo. again. (mas) desta vez optei por esquecer a máxima "(eu) perdoo mas não esqueço".
assim, e de um modo vil e baixinho, pus o despertador para as cinco da matina.
no entretanto adormeci; para depois acordar às cinco em ponto com um happy pharrell.
tinha para mim que aquela música era de uma palerma melodia contagiante. mas não; não o é, pelo menos não às cinco da matina. acrescente-se o facto de não ter voltado a adormecer e eis-me (aqui) mal-disposto.
não está a ser fácil. além da (épica) neura, a minha actividade cerebral apresenta a velocidade de uma repetição em câmara lenta de uma qualquer (técnico-táctica) jogada de curling.
o que nem-é-bom. (até porque) tenho que escrever qualquer coisa sobre "o-modo-como-as-vergas-se-aplicam-nos-tranqueiros-e-as-bacias-dos-mesmos-assentam-nos-socos" e apenas consigo pensar em vinganças e almofadas.
assim, e de um modo vil e baixinho, pus o despertador para as cinco da matina.
no entretanto adormeci; para depois acordar às cinco em ponto com um happy pharrell.
tinha para mim que aquela música era de uma palerma melodia contagiante. mas não; não o é, pelo menos não às cinco da matina. acrescente-se o facto de não ter voltado a adormecer e eis-me (aqui) mal-disposto.
não está a ser fácil. além da (épica) neura, a minha actividade cerebral apresenta a velocidade de uma repetição em câmara lenta de uma qualquer (técnico-táctica) jogada de curling.
o que nem-é-bom. (até porque) tenho que escrever qualquer coisa sobre "o-modo-como-as-vergas-se-aplicam-nos-tranqueiros-e-as-bacias-dos-mesmos-assentam-nos-socos" e apenas consigo pensar em vinganças e almofadas.
terça-feira, 4 de março de 2014
her [2013] spike jonze
comecei a ver filme e dei por mim a pensar no eternal sunshine of the the spotless mind;
depois principiei a questionar-me: (mas) porquê o eternal sunshine e não o blue valentinte?
(já) quase distraído travei-me de razões comigo:
ou vês o filme ou (tentas) pensar, as duas (é que) não.
e deixe-me perder por aquele bonito filme triste.
bonito e triste como só a (in)finita tristeza pode ser bela.
triste e bonito como só a melancólica beleza consegue ser triste.
(sim,) o futuro poderá ser uma cena desconhecida e assustadora,
mas nada que não se resolva com um gato morto na mesinha de cabeceira.
depois principiei a questionar-me: (mas) porquê o eternal sunshine e não o blue valentinte?
(já) quase distraído travei-me de razões comigo:
ou vês o filme ou (tentas) pensar, as duas (é que) não.
e deixe-me perder por aquele bonito filme triste.
bonito e triste como só a (in)finita tristeza pode ser bela.
triste e bonito como só a melancólica beleza consegue ser triste.
(sim,) o futuro poderá ser uma cena desconhecida e assustadora,
mas nada que não se resolva com um gato morto na mesinha de cabeceira.
segunda-feira, 3 de março de 2014
gravity [2013] alfonso cuarón
que escrever sobre um filme que filma uma personagem over and over and over, e no final sai um óscar para todos menos para ela?
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