segunda-feira, 28 de abril de 2008

(in)úteis dias

(ai), se (não) fazer nada fosse profissão, levantava-me mais cedo só pelas horas extras.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

iguais direitos

sou pela equidade dos sexos, sempre que posso mijo sentado.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

carjacking

hoje, pela primeira vez, fui levar o carro à inspecção. mentalizei-me que ia correr (tudo) bem e procurei adoptar uma expressão séria de quem percebe da poda. mal chegei ao local um qualquer artolas dirigiu-se a mim com um sorriso que não lembra à mona lisa e prontificou-se a ficar não só como o meu carro mas também com a chave. dei meia volta e fui embora; posso ser inexperiente mas não gosto que me tomem por parvo.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Zara's

se adquirir nacionalidade espanhola, tenho direito a sesta diária?

terça-feira, 22 de abril de 2008

(n)o limite da compreensão

confesso a minha incapacidade para assimilar certas e determinadas coisas. ter uma mente aberta é uma coisa, assimilar certas e determinadas coisas, pode (ou não) ser outra. e faltam-me as palavras para comentar o caso do australiano casal formado por pai e filha e respectivo rebento. podia lamentar o facto de a criança, aquando de uma qualquer festividade, apenas receber uma prenda do pai e do avô, mas não, não quero ir por aí. (ainda) existem cenas que me ultrapassam e dificilmente as assimilo. e confesso que não percebo como pode ter sido a boda: ele esperou por ela no altar ou acompanhou-a até lá? até porque a hipótese do homem ter percorrido meia igreja de braço dado e depois dar um corridinha para esperar por ela no altar me parece parva.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

(a)deus meu

talvez tenha gasto as inutilidades à força de as publicar amiúde,
e o que ficou não chegue para postar muito mais.
gastei os oxímoros em forçadas piadas (ou tentativas de)
e os trocadilhos na ausência de outra qualquer cena.
às vezes relia o que tinha escrito e pensava:
ah e tal, há umas quantas coisas que escapam;
mas isso era nos dias que sim,
até porque também existem os dias (que) não.
vasculho o neurónio existente e não encontro nada
e antigamente tinha tão pouco de jeito para escrever.
era como se as inutilidades fossem eu,
quanto mais escrevia mais tinha para escrever.
mas isso era noutros tempos,
tempos bons ou assim-assim, mas sempre tempos sem chuva.
(e quero lá saber se chove bem ou se no molhado,
se vai caindo ou se cai certinha...)
a "prateleira" foi uma desesperada fuga para brejeirice
e nada de inútil tenho para escrever dentro de mim.
e talvez isso até nem fosse mau
se surgissem umas quantas utilidades por aqui,
mas vai-daí e não. népias e nicles. nada de nada.
o que escrevi, escrito está,
e assim perdi o (meu) tempo. ou não.
e o que lês-te, lido está,
e assim perdeste o (teu) tempo. ou sim.
e reescrevendo-me, reescrevo que as inutilidades estão gastas,
e se não o digo, escrevo-o: (é oficial,) inutilizei-me (e é só).

e quê, 'tá tudo?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

prateleira(s)

a beleza interior é relativa,
nunca quis apalpar um pâncreas.

terça-feira, 15 de abril de 2008

há uva(s) e uvinha(s)

n. foi bastante claro: fanta uva??? bebe vinho, oh palhaço!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

azarado guano (para não escrever m*rd*)

mas porque raio é que se um pombo se aliviar sobre a nossa cabeça é sinal de boa sorte? (ainda para mais com tanta gente ao (meu) lado...) a meu ver, é oficial (!): a sabedoria popular não sabe mais que um menino de dez anos.

domingo, 13 de abril de 2008

des(necessário) post

ontem acabei por não sair pois estava a chover bem. o que na verdade foi bestialmente pateta (até) porque desconheço o que é chover mal.

sábado, 12 de abril de 2008

didáctica(s) pedra(s)

se é para (se) deixar a(s) droga(s), colocar uma pedra sobre o assunto pode não ser boa ideia.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

objectos de estudo

(pode ser chato) e definitivamente não será inteligente queixar-mo-nos do (nosso) objecto de estudo a um ginecologista gay.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

trabalhoso conhaque fresquinho

e é ver o povo repetindo (que)
conhaque é conhaque e trabalho é trabalho;
e na vida, nem tudo é conhaque,
por vezes é tempo de minis fresquinhas.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

considerações sobre o crime

num destes dias b. propôs-me assaltar um banco; disse-me que sim, que tinha que ser, que a sócio-económica-conjectura-cá-do-burgo a isso nos obrigava. disse-lhe que (era melhor) não; não só dava trabalho como podia dar problemas e que vistas-bem-as-contas até era assim-para-o-complicado. no entretanto reconsiderei, parecendo que não (assaltar um banco) deve ser (bem) mais simples que tirar um telemóvel a um adolescente.

ps. aos (possíveis) interessados aconselho-os a aparecerem de colarinho banco; se não correr bem a pena será mínima.

terça-feira, 8 de abril de 2008

nicotinados pregos

farto de ver as suas (nicotinadas) passas interrompidas por lacónicos (e repetitivos) "mais um prego para o caixão", q. tomou uma atitude e, entre outras quantas passas, decidiu que quer ser cremado.

domingo, 6 de abril de 2008

(ou não) será!?

os arquitectos são como as put*s: se não se vendem não trabalham.

sábado, 5 de abril de 2008

camelices marroquinas

q. ficou desapontado com a sua ida a Marrocos; sabes - confessou-me - por aqueles lados a baba de camelo não tem o mesmo sabor.