terça-feira, 16 de dezembro de 2008

a saudade (ou a ausência de tv por cabo)

por vezes resvalo para o sentimentalismo piegas mediante saudosas saudades de um tempo que passou e que me custa a acreditar que não se vai repetir. é a nostalgia das brancas no cabelo e na barba versus a recordação dos joelhos esfolados de quando o jogar à bola era o supremo dos prazeres; é o ouvir o pop actual e soluçar por um different class dos pulp que não voltou a ser repetido. é isto ou aquilo e também a certeza que o tempo não volta para trás. é o saber que o que foi feito, feito está e o que não foi feito, poder-se-á fazer (mas já não do mesmo modo; poderá ser melhorzito ou o desastre mas será sempre diferente). se há, ou não, lágrima é comigo mas não nego o (tristinho) sniff. tento olhar em frente mas ainda sou do tempo em que havia um (e um só) natal dos hospitais. a esperança, se é que há, é que o senhor que nos (des)governa feche mais uns quantos e que para o ano as programações especiais que duram toda uma tarde (ou uma noite ou um dia) sejam menos que uma dúzia.

3 comentários:

  1. balanços de finais de ano? eu odeio natal, notou-se não?

    ihihihihiih

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  2. eventualmente sim, embora possivelmente não, até porque as esposas deles deprimem-me.

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  3. Como era tão melhor o Natal dos Hospitais com o Badaró, apresentado pelo (roto do) Eládio Clímaco e a Serenella Andrade... Agora mamamos com o Angélico e o (roto do) Goucha... Oh futuro, que merda trazes no horizonte...

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