quinta-feira, 3 de julho de 2014

let's dance [2003] m ward

sempre gostei de covers, também gosto muito de bacon, mas hoje não é esse o tema.
[... you know, that's not the point... it's complex...]

gosto de ouvir bandas que gosto a tocarem músicas que me passaram ao lado e,
gostos de ouvir bandas que me passam ao lado a tocarem música que (realmente) gosto.
por vezes encontro músicos que gosto a tocarem músicas que gosto, é raro (e tem tanto de bom como de raro).
[.... let's sway... while color lights up your face...]

presumo que já o tenha escrito, mas reitero-o: gosto (mesmo) de covers;
(especialmente) das que descubro por aí, escondidas entre um alinhamento de um álbum ou semi-perdidas nos vastos internéticos confins.
[(já) de músicos que só fazem covers e álbuns de covers não gosto tanto: há mais piada numa goma perdida (do) que num generoso saco que nos atafulha o estômago.]

volta-não-volta colo numa cover, depois descubro uma nova, depois regresso a outra, num vicioso ciclo que ora se alarga (e) ora se estreita e ao qual invariavelmente volto.
[... if you say run, i'll run with you...if you say hide, we'll hide...]

pensando nas que mais ouvi, uma (delas) será (invariavelmente) a do senhor m. ward: pegou numa espécie de pós-disco dos oitentas, um dos maiores singles duma recheada discografia, e descarnou-o: trocando a dançável batida por um introspectivo compasso. a música é a mesma e simultaneamente é outra (total e completamente) diferente: é como um vamos-dançar-(mas-melancolicamente-sentados).
[...if you should fall... into my arms... and tremble like a flower...]

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