tantos anos depois e tenho na caixa-do-correio uma carta que não é publicidade nem nenhuma conta para pagar. fiquei radiante, (já) nem me lembrava de tal coisa; fui ver e era do centro-de-emprego.
(ok, poderia ser melhor mas ainda assim é sempre bom algo diferente...).
era uma carta toda pinoca; tinha o meu nome completo e todos os números que me identificam segundo os diferentes organismos e no final anunciava que enquanto durasse a formação eu, na minha qualidade de formando-desempregado, me encontrava isento de procurar trabalho.
(wiii e (duplo) cowabunga; haverá lá algo de melhor que ter uma carta do centro de emprego a isentar(-me) de procurar trabalho.)
[...for a minute there; i lost myself, i lost myself...]
serei só eu a achar estranho que (e no meio desta crise,) o pessoal do centro-de-emprego ache por bem gastar dinheiro em cartas e papéis para informar desempregados que durante as formações não têm de procurar trabalho?
(e quê, paro de procurar trabalho e vou para o sofá ver as tardes-da-júlia? ignoro a carta e continuo à procura de emprego? e se encontro, será que me repreendem? num-sei, parecendo que não, pouco ou nada há em mim de rebelde, de-modos-que penso que o melhor será não contrariar os senhores.)
[...this is what you get, this is what you get, this is what you get...when you mess with us...]
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