inutilidades diversas e dispersas em circunstâncias complexas mas cumulativas. ou não.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
as palavras que não deveria ter dito à minha mãe
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
a gripe (ou o desperdício de tempo)
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
o conselho do (mikado) cupido
sábado, 27 de dezembro de 2008
procura-se dador
genial ideia (ou modéstia àparte)
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
arqueologias
oh-oh-oh-ho
a crise
conversas e shot's
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
natalícia notícia
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
não concordo com os professores
por vezes a violência não é solução
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
uma nova ideologia de vida
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
uma verdade (in)conveniente
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
a paciência ou a crise consumista
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
a saudade (ou a ausência de tv por cabo)
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
os pinheiros e as atitudes
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Crime Suficientemente Idiota
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
quem diria...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
repetidos copos
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
ensaiada tentativa de abordagem à surdez
num qualquer sítio de um lugar qualquer embora dentro de um contexto histórico específico que para a história nada interessa; um sujeito, que poderá ou não transformar-se na personagem central da história, perde a audição. assim, sem mais nem menos, está muito bem a ouvir smiths e no momento a seguir já não. tenta não entrar em pânico mas as pessoas que (por ele) vão passando parecem falar-lhe, ou pelo menos ele acha que lhe estão a dar os bons dias; opta por não responder e afasta-se. a câmara foca uma personagem que passa ao longe, e se não é, pelo menos parece a actriz surda da letra l. o sujeito enfia-se na wc, e apercebe-se de uma estranha nuvem amarela que lhe paira sobre os (seus) ouvidos (é claro que a cor foi escolhida ao acaso, o que não implica que uma qualquer psicóloga não visse nesta opção cromática uma clara alusão àquele tipo de cera que...ok, adiante).
acontecimentos dispersos parecem indicar que, entre isto e aquilo, outros começam a padecer do mesmo mal. pelas sucessivas imagens que se sucedem crê-se que a galopante nuvem amarela não irá parar e (que) em breve todos estarão surdos. a câmara, aparentemente sem rumo mas sempre a focar as súbitas surdezes e o desespero dos afectados, foca uma placa com as palavras conservatório de...e eis que a nuvem amarela impede a total leitura da placa. na verdade todo o ecrâ está amarelo e mediante uma daquelas rídiculas opções powerpointianas aparecem as palavras: a surdez ou o ensaio possível.
[a questão do estranho caso da surdez amarela se passar numa escola de música coloca, à partida (escrevo eu), duas questões fundamentais da sociedade actual (ou lá próxima): o desemprego (sejamos claros: Quem quer um professor de música surdo?) e a total desadequação dos alunos às matérias que se propõe a estudar (demasiado óbvio para bater na mesma tecla).]
o sujeito está em pânico. estudar numa escola música não era a sua opção mas o tio-avô, serralheiro de profissão e carpinteiro nas horas vagas, tinha deixado bem claro que não pagaria um curso de arquitectura. as palavras tinham sido claras: Meu rapaz, se não sabes chutar uma bola então aprende a tocar guitarra, olha que o teu avô não dura para sempre e os recibos verdes não são vida para ninguém. mas isso tinha sido à muito tempo e agora o sujeito, esquecido dos adolescentes projectos, estudava e vivia para a música e era da música que queria viver. o álbum da sua banda encontrava-se na fase-mesmo-final, qualquer coisa tipo pós-produção-de-remasterização-ou-coisa-que-valha (disso pouco percebo). e eis que o sujeito pára de entrar em pânico consigo próprio e passa a estar em pânico com o álbum. como poderá acompanhar o processo se nada consegue ouvir?
no meio do burburinho (não que eles saibam, mas tudo bem) uma rapariga com um magnifíco queixo quadrado passa pelo átrio da escola do mesmo modo que passaria num outro dia qualquer. o volume do seu mp3 está muito acima do aconselhado e percebe-se que ouve o romeo & juliet sem se perceber se é a cover dos the killers ou original dos dire straits. mesmo antes do refrão a rapariga do bonito queixo quadrado apercebe-se da estranha nuvem amarela; corre para a rua e, num quase-desespero que ainda não o é, olha à sua volta: ao ver que no entretanto não tinha sido inaugurada mais nenhuma loja dos chineses, fica (realmente) preocupada.
um grande plano, seguido de outros quaisquer planos e ei-la com o sujeito ao lado. ele a desesperar e a atabalhuadamente tentar explicar o que se passa e ela em pânico, sem conseguir baixar o volume do mp3. a situação prolonga-se além do limite do suportável e ela acaba por tirar os phones dos ouvidos e a aperceber-se da situação. num papel escreve-lhe que ela própria ouvirá a versão final do cd e que será o mais sincera possível. ele sorri e fica aliviado, na verdade acredita que isto da surdez é uma qualquer coisa passageira associada à greve dos professores.
outros planos, outras personagens, há gente sorridente à volta da teresa guilherme e da júlia pinheiro e pessoal que agradece aos céus sempre que se cruza com um dos carreiras. simbolicamente um conhecido locutor da rádio enforca-se nas cordas de um contrabaixo e vêem-se as faces de vários pianistas indignados (com semelhante opção).
ao ouvir a remasterização final do cd, a rapariga do lindo queixo quadrado apercebe-se que aquilo soa à versão natalícia do best off da celina dion. agora sim, está em pânico. como poderá dizê-lo ao seu melhor amigo (e devido a captação de alguns olhares, seu provavelmente segundo grande amor daquele ano lectivo e possivelmente do semestre seguinte).
aquilo depois dá uma série de voltas e piruetas, surgem outras personagens, aparece o braço direito do vilão, até porque o esquerdo teve de ir ali a um sítio; surgem cenas comoventes e outras que nem por sombras e a hora de ponta começa a assemelhar-se à convenção anual dos mimos rezingões. no futebol, os cartões por protestos são cada vez menos e, eventualmente, o cd será um sucesso.
lá para o final das quase duas horas de cenas passadas, já se vê o fundo de alguns baldes de pipocas e outras quantas espalhadas pelo cinema. no ecrâ, o sujeito ri, ouve o how do you sleep e sobrepõe a sua voz à música que o media player debita. e ouve a música e ouve-se a si. e sorri. e sorri mais um bocadinho. apetece-lhe rir (ainda) mais um bocadinho mas apercebe-se que está a ser filmado e avança em direcção à câmara. os seus lábios parecem perguntar se está alguém aí? mas na sala de cinema nada se ouve e os espectadores começam a entrar em pânico. talvez pelo medo de não se ouvirem, olham-se sem se falar. até que um se levanta e exclama: Só se eu lesse menos e não tivesse visto a estreia da semana passada é que isto me poderia parecer ligeiramente original. à volta as pessoas parecem com ele concordar e abandonam ou seus lugares rogando pragas e afins ao argumentista.
[nota não prévia: a banda sonora ainda está em aberto]
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
repetida tecla
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
filmada prosa
quarta-feira, 30 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
segunda-feira, 30 de junho de 2008
plácidos dias
quinta-feira, 26 de junho de 2008
ela ficou caídinha
segunda-feira, 23 de junho de 2008
são joão
sou pelas sardinhas e pela broa,
e pelo percorrer do Porto à toa;
sou pela cerveja e pela sangria
do entardecer até ao nascer do dia.
sou pelo baile e pela fogueira,
pela pop xunga a noite inteira;
sou pelos martelos e pelos alhos-porro,
e se não vir um manjerico morro.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
discriminatório upa upa
segunda-feira, 16 de junho de 2008
estranhas dietas
quinta-feira, 12 de junho de 2008
nacional selecção #01
quarta-feira, 11 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
eles andam (por) aí
quinta-feira, 5 de junho de 2008
lendo o jornal
quarta-feira, 4 de junho de 2008
ode(zinhazeca) #02
fazem toda a diferença numa relação;
comer aloe vera é permitido,
comer (somente) a vera, não.
terça-feira, 3 de junho de 2008
ode(zinhazeca) #01
nesta pós-moderna vida assim tão bera,
deus meu que não sei como vivi (até hoje),
sem ter comido um sandocha de aloe vera.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
a dependência de um esboço
terça-feira, 27 de maio de 2008
pirómano com causa
segunda-feira, 26 de maio de 2008
gracias pelo jantar
sexta-feira, 23 de maio de 2008
indesculpável heresia
quarta-feira, 21 de maio de 2008
mais fundo é impossível
terça-feira, 20 de maio de 2008
o feijão verde
segunda-feira, 19 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
o samaritanismo meio-alcoólico
é o percurso que me assusta, o nem sóbrio nem bêbado mas a caminhar (a largos passos) para o estado de (avançada) zequice. estar meio-bêbado é chato, ora se oscila entre a idiotice e a palermice, ora se descai para a imbecilidade (de, como por exemplo, ir às compras). mas talvez seja melhor não ir por aí e encaminhar-me para um (bem mais) samaritano caminho: ninguém quer uma camisa às flores com umas cores que teriam feito furor numa qualquer edição do festival da eurovisão?
quarta-feira, 14 de maio de 2008
prenda(dos) ensaios [desnecessários]
tenho uma natureza distraída e pouco (ou nenhum) jeito para comprar prendas, sei (sempre) o que não comprar mas nunca o que comprar. entro relutantemente nas lojas e fico para ali a olhar como se fosse a claudisabel a olhar para um vinil dos smiths. Posso ajudá-lo? perguntam-me mediante um (es)forçado sorriso ao que respondo com um Sim, por favor. Temos uns magníficos broches de autora feitos manualmente. ok, eu sei que já passou algum tempo (desde a última vez), e sei também que no Porto os mil-folhas se chamam napoleão, mas o recurso à mão não tem outro nome?
ensaio quêniano:
m., disse q., comprar prendas não é comigo, fico sempre à entrada das lojas como o nulo gomes a olhar para a baliza à espera que uma qualquer sugestão do empregado. (ainda) ontem entrei numa loja toda pinoca e aconselharam-me um broche de autora feitos à mão, E q. compraste?, Achas? não era para mim era para oferecer a uma amiga.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
ide-vos copular colectivamente #01
- telenovelas para ti;
- inscreve-te numa seita;
- vinho rasca na tua mesa;
- cerveja sem álcool para ti;
- que a (tua) tv (só) se sintonize a tvi;
- dvd's do preço-certo na tua estante;
- vai tirar o mestrado com o Sócrates;
- gigas de delfins no teu media-player;
- eróticos sonhos com o Castelo Branco;
- que a Júlia Pinheiro te acompanhe à tarde;
- fotos autografadas do Goucha na (tua) cómoda;
- grandessíssimo sobrinho de uma (qualquer) tia;
e quê, (ainda) amigos? [bom fim-de-semana]
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
presentes tailandeses
quinta-feira, 1 de maio de 2008
para c. [ou triste opção (esta)]
[como disse q., Se fosse hoje, teria optado por (ser) kamikaze ou homem-bomba, quando só se morre uma vez a sobreposição de prazos torna-se complicada.]
segunda-feira, 28 de abril de 2008
(in)úteis dias
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
carjacking
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
(n)o limite da compreensão
quinta-feira, 17 de abril de 2008
(a)deus meu
e o que ficou não chegue para postar muito mais.
gastei os oxímoros em forçadas piadas (ou tentativas de)
e os trocadilhos na ausência de outra qualquer cena.
às vezes relia o que tinha escrito e pensava:
ah e tal, há umas quantas coisas que escapam;
mas isso era nos dias que sim,
até porque também existem os dias (que) não.
vasculho o neurónio existente e não encontro nada
e antigamente tinha tão pouco de jeito para escrever.
era como se as inutilidades fossem eu,
quanto mais escrevia mais tinha para escrever.
mas isso era noutros tempos,
tempos bons ou assim-assim, mas sempre tempos sem chuva.
(e quero lá saber se chove bem ou se no molhado,
se vai caindo ou se cai certinha...)
a "prateleira" foi uma desesperada fuga para brejeirice
e nada de inútil tenho para escrever dentro de mim.
e talvez isso até nem fosse mau
se surgissem umas quantas utilidades por aqui,
mas vai-daí e não. népias e nicles. nada de nada.
o que escrevi, escrito está,
e assim perdi o (meu) tempo. ou não.
e o que lês-te, lido está,
e assim perdeste o (teu) tempo. ou sim.
e reescrevendo-me, reescrevo que as inutilidades estão gastas,
e se não o digo, escrevo-o: (é oficial,) inutilizei-me (e é só).
e quê, 'tá tudo?
quarta-feira, 16 de abril de 2008
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
azarado guano (para não escrever m*rd*)
domingo, 13 de abril de 2008
des(necessário) post
sábado, 12 de abril de 2008
didáctica(s) pedra(s)
sexta-feira, 11 de abril de 2008
objectos de estudo
quinta-feira, 10 de abril de 2008
trabalhoso conhaque fresquinho
conhaque é conhaque e trabalho é trabalho;
e na vida, nem tudo é conhaque,
por vezes é tempo de minis fresquinhas.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
considerações sobre o crime
ps. aos (possíveis) interessados aconselho-os a aparecerem de colarinho banco; se não correr bem a pena será mínima.
terça-feira, 8 de abril de 2008
nicotinados pregos
domingo, 6 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
camelices marroquinas
quinta-feira, 27 de março de 2008
(in)temporal pausa in(determinada)
quarta-feira, 26 de março de 2008
para p.
e que o sylverter almoçe o tweety;
que o o macgyver se lixe no último minuto
e hajam divórcios no barco do amor;
que o kenny espanque o badocha
e que homer beba água (menti);
que os radiohead toquem o lilac wine
e a chuvinha seja quentinha.
('tás velho, pá!)
quinta-feira, 20 de março de 2008
lanches
terça-feira, 18 de março de 2008
(o raio d')a república das desculpas
segunda-feira, 17 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
demências hospitalares
terça-feira, 11 de março de 2008
há imagens que...
segunda-feira, 10 de março de 2008
domingo, 9 de março de 2008
domingos (ou não) plácidos
depois de (muito) reflectir pedi o menú vegetariano (com a secreta esperança que me saísse um entrecosto grelhado).
sexta-feira, 7 de março de 2008
amarelando por aí...
quinta-feira, 6 de março de 2008
Texugo II (não o regresso mas o aumento)
quarta-feira, 5 de março de 2008
levantamentos (ou a inevitabilidade de murphy)
terça-feira, 4 de março de 2008
climatéricas disléxicas
e se opto pelo de camurça a chuvinha é certinha;
opto por uma primaveril casaca e fica frescote
e se visto a gabardine é certo que não choverá.
no (meu) mundo, o S. Pedro é o padroeiro da pirraça.
segunda-feira, 3 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
uma cerveja no Inverno
e porque não uma cerveja geladinha em chávena escaldada?
sábado, 1 de março de 2008
fixamente móvel ou a mobilidade do fixo
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
cântigo negro em águas de bacalhau
José Régio escreveu:
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
– Sei que não vou por aí!
mais do que um poeta, Régio foi um visionário
que previu (ao pormenor) o cartaz do rock in rio 2008.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
modas e maus humores
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
da (minha) organização do espaço
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
semânticas ou ai(s) [outra vez]
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Kosovo; metendo os pés pelas mãos
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
ai Portugal, Portugal...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
prison break três, presos outra vez
será possível ler a sina a um maneta, ou é gente sem futuro?
sábado, 16 de fevereiro de 2008
eu aqui sem aqui estar
e é algo que (me) sucede amiúde.
talvez existam (possíveis) motivos que desconheça,
ou (então) desconheço-os por não existirem.
desencontro-me de mim, e é só.
é como se (ali) estivesse sem estar,
ou não estando e (simultaneamente) ir ficando
sem saber (muito bem) se estou ou não.
não sei. sei que de mim me desencontro
e se (depois) me encontro é por não me procurar.
sucede-me e é só;
e nem sei sei se é um "e é só" inofensivo.
desencontro-me e vou por aí sem sair do sítio,
e (sempre) sem resposta para quem me encontra
e me pergunta por onde ando.
quanto muito estarei num lusco fusco mental,
e daí que talvez não. não sei.
sei que (facilmente) me desencontro
e que a resposta é definitivamente talvez.
desencontro-me de mim e de mim me desencontro...
...e por vezes cruzo-me com desconhecidos,
(ou pelo menos há uma ínfima parte de mim que se cruza).
e falam-me e eu não oiço,
e vêem-me sem que eu os veja.
e dos meus lábios nem um olá ou um bom dia.
não é má educação (minha),
é (somente) um palerma que me habita e teima em não tirar férias.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
semânticas portugas
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
ai
indepentemente das adversidades, contrariedades e dificuldades,
tudo enfrenta sem vacilar.
contra ventos, entregas ou tempestades
contra tudo e contra todos (e mais alguns se caso for)...
excepto (claro está) em caso de gripe.
(e aí,) é vê-lo dizer ai de cinco em cinco minutos,
e gemer continuamente de quando em vez.
expressando expressões de puro sofrimento
em caso de se ter de deslocar ou apenas ajeitar a almofada.
pondo uma carita triste antes de tomar uma aspirina que seja
e queixando-se de todo o sabor de qualquer medicamento.
agoniando com o gosto do mel com o limão e
comendo uma canja como se de um osso se tratasse.
(e sempre com uma contínua expressão de agonia intensa.)
e os ais que nunca páram,
e os uis que se repetem,
e os gemidos que não acabam,
assim como o arzito de quem morrerá em breve.
homem que é homem, em caso de atchim,
tem todo o direito em ser piegas.
(e em caso de dúvida, duplo ai.)
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
trama(dos) dias
opta por um tipo e por um padrão
(e se é associativa ou não).
ajusta o ângulo e aprimora a escala,
calcula-lhe o ponto de origem e o espaçamento
e confere-lhe (o correcto) alinhamento.
ignora ou escolhe uma detecção normal
e uma tolerância que não corra mal.
seleciona uma polilinha anteriormente desenhada
ou seleciona a zona a aplicar
(rezando para o cad não crashar...)
pré-visiona e corrige.
repete o último passo umas quantas vezes,
e umas quantas vezes depois aprimora um pouco mais.
do you really want to do this?
não, estava só a (ver) passar o tempo...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
e quê, 'tá tudo?
sábado, 2 de fevereiro de 2008
há tipos assim, coerentes
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
a equidade dos sexos
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
fruta
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
(hoje) dói-me a cabeça
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
não há almoços grátis
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
Mestre(s) #01
sábado, 26 de janeiro de 2008
coincidências #02
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
delirante competição
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
revendo l.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
largos passos até ser (um) texugo
entre o cancro de pulmão e a vida saudável, optei (a custo) pelos diabetes.